O jogo adivinhava-se difícil, a turma Matosinhense vinha com a lição muito bem estudada, tinha de somar pontos contra nós, vinha para defender e aproveitar sempre uma distracção para poder fazer o golo.
Defendeu toda uma primeira parte, recusando-se a atacar, sempre no seu meio campo, deixou para o ARL a posse de bola e as despesas de jogo, preferindo atirar a bola fora a tentar um ataque que desequilibrasse a defesa. Na primeira parte vieram duas vezes á nossa baliza, sendo uma delas com perigo.
A segunda parte estava-se a tornar uma cópia da primeira, quando um livre na entrada do nosso meio campo foi aproveitado pelos de Leça para abrir o marcador. A bola sofreu uma série de tabelas até cair nos pés de um jogador do Araújo que a empurrou para dentro da baliza.
Se com o empate eles defendiam depois de se encontrarem na frente do marcador ainda mais se fecharam, usaram e abusaram do anti jogo, recusando-se quase a tocar na bola. Foram defendendo tudo mas recorrendo ás faltas, a quinta foi-lhes assinalada no queimar do tempo regulamentar. Numa jogada de ataque deitaram tudo a perder, quando já poucas esperanças de empatar haviam um jogador do Araújo comete falta dentro da nossa área, foi indicado livre directo que o João converteu no golo a nosso favor. O jogo terminava de seguida.
Mas o empate parece-me injusto, uma vez que o ARL foi a equipa que dominou toda a partida.
Mas outro facto importante foi o nosso equipamento novo, inspirado no dos Argentinos do “Boca”, lindo…
Depois do jogo, e apesar de o resultado da jornada não ser o esperado, foi dar largas á imaginação e passar uma noite, que Sábado após Sábado, se torna cada vez mais animada. A nossa sede tem sido palco de uma “febre de Sábado á noite”, de medo… Venham cá uma noite destas ver para crer.
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